Em 2013 o mercado de embalagens flexíveis no Oriente Médio e África foram valorados pela PCI em aproximadamente US$ 4 bilhões. Com um consumo per capita por volta de US$3, comparado à Europa com US$30, há claramente um futuro promissor nestas regiões.
Conforme os países e suas economias crescem, melhoram seus sistemas de transporte e infra-estrutura para distribuição de mercadorias. Isso encoraja investidores, especialmente multinacionais, a encarar estes países com bom potencial para a produção local de alimentos e outros produtos embalados.
Cinco países: África do Sul, Nigéria, Irã, Egito e Arábia Saudita respondem por mais da metade do total consumido de embalagens flexíveis nesta região. Os mercados mais dinâmicos são a Nigéria, onde a demanda por embalagens flexíveis cresceu em torno de 12% ao ano nos últimos cinco anos. Outros mercados menores como Tanzânia e UAE também sustentaram crescimento médio similar. Em contraste a este cenário positivo, a venda de embalagens flexíveis na Síria e Irã têm sofrido revés em função de crises políticas, sociais e instabilidade economica.
Então, o que está em linhas gerais impulsionando o consumo de embalagens flexíveis nesta região?
Alguns fatores mencionados na pesquisa dizem que:
• Um crescimento rápido da população jovem e da taxa de urbanização;
• Aumento de investimentos na produção de alimentos na região;
• Investimentos significativos na construção de novas fábricas de embalagens flexíveis e aumento de capacidade geral;
• Grande disponibilidade de matérias-primas plásticas na região, a preços bastante competitivos;
• Crescimento do varejo e de venda de produtos industrializados especialmente alimentos pré-processados.
A região continua a ser grande importadora de embalagens flexíveis (especialmente na África), em sua maioria vindas da Europa e cada vez mais, da Índia e China. Há também muita negociação intra-regional, com convertedoras da Árabia Saudita e UAE fazendo uso das suas capacidades na produção de filmes e novos empreendedores indianos ampliando participação na Nigéria e UAE.
A indústria de embalagens flexiveis na região ainda é bastante fragmentada. Dos 350 convertedores identificados pela PCI, os 20 maiores respondem somente a 40% do total produzido.
O novo relatório da PCI “O mercado de embalagens flexíveis do Oriente Médio e África até 2018” analisa os direcionadores chave do setor, o usuário final e compreende uma análise mais aprofundada dos 16 países mais significativos em termos de produção de embalagens flexíveis, venda e consumo, com forecast até 2018.