Antes de qualquer coisa: se não assinou o news, assine agora mesmo. E se já assinou, que tal compartilhar com os amigos dentro e fora da plataforma? Quer participar com alguma notícia, opinião ou sugestão? Manda pra gente por e-mail: [email protected]. Todos os e-mails serão respondidos.
Um dia profetizaram que a mala direta impressa acabaria. Diminuiu bastante, claro, mas não foi extinta.
Num mundo em que consumimos cada vez mais informação em meio digital, damos também cada vez menos tempo e atenção às mensagens que recebemos. A esta “dessensibilização” às mensagens publicitárias que recebemos diariamente, damos o nome “clutter”.
A vida útil média de um email agora é de apenas 2 segundos e a invocação da marca, diretamente após a exibição de um anúncio digital, é de apenas 44% em comparação à mala direta impressa, com 75%.
Então, por que as pessoas ainda dizem que a mala direta está morta? Embora os custos de impressão tenham caído nos últimos anos, os custos de postagem aumentaram.
Isso significa que, apesar da taxa de resposta mais alta para o impresso, os e-mails de baixíssimo custo de envio recebem uma fatia maior dos investimentos. A verdade, como sempre, transita pelo meio, uma vez que ambos, e-mail e impresso, tem seus pontos fortes e fracos.
A mala direta é vista como uma forma de marketing pessoal mais confiável, enquanto o email é visto como rápido e informal. O e-mail marketing carrega o ônus de ser muito mais mal utilizado do que o impresso – embora seja uma prática proibida, listas com milhares de endereços de e-mail podem ser adquiridas por quantias módicas ou até baixadas de graça em alguns sites e usadas para a prática de “spam”.
É certo que o email marketing têm quatro grandes contribuições importantes: é passível de monitoramento em tempo real, é mais fácil de ser respondido, custa pouco e não gera resíduos (pelo menos não diretamente).
O impresso, por outro lado, além da questão de ser menos invasivo e ter um índice muito superior de “retenção” da mensagem, cria um vínculo mais sólido com o receptor.
Isso nos mostra que o futuro é “cross media”. As plataformas online e offline devem não apenas ser complementares, mas também precisam conversar uma com a outra, para criar valor adicional ao consumidor da informação. E isso só pode ocorrer se o profissional que cria a mensagem tenha ciência das limitações e vantagens de ambas – o que nos remete a uma criteriosa revisão curricular e profissional nesta seara.
“Num mundo onde tudo é virtual, o impresso faz a diferença”.
—
Rapidinhas:
- DuPont Image Solutions participa da primeira Feira Virtual do Setor Gráfico na América Latina. Link para inscrição aqui;
- Comexi registra a primeira instalação de equipamento 100% remota durante o período de quarentena da covid19, com a adoção de IoT (Internet das Coisas) e tecnologia vestível (smartglasses);
- Bobst realiza conferência para apresentar a visão do CEO Jean-Pascal Bobst e da companhia acerca da indústria de embalagens. Assista o vídeo;
- AVT e Esko integram os negócios para aumentar a conectividade à cadeia de valor da embalagem;
- ProjetoPack realiza diagnóstico técnico de impressão em novo cliente de flexografia, a tradicional convertedora Mack-Ross Embalagens Plásticas.
—
Sobre o Infopack
O Infopack é um informativo eletrônico produzido pela ProjetoPack em Revista (uma parceria inédita junto ao LinkedIn, com informação complementar à edição impressa e digital, que você pode solicitar a assinatura pelo e-mail [email protected]. Nosso objetivo é ajudar profissionais e empresas dos segmentos gráfico, de embalagens, rótulos e impressão em geral a receber atualização rápida, técnica e confiável dos fatos mais relevantes a cada semana. Compartilhe com os amigos dentro e fora da plataforma.
—
Publicado por
