Em 2020, associações de embalagens flexíveis ao redor do mundo estimaram o mercado total de embalagens flexíveis em USD 160,8 bilhões (evidentemente, o mercado é maior, mas falta transparência ou mesmo disponibilidade de informações em alguns países e mercados). É uma cifra importante.
A pandemia tem mostrado o quão “flexível” é a embalagem flexível. O negócio continua crescendo, mesmo a despeito de todos os fatores exógenos às convertedoras e transformadoras, como a própria escassez de matérias-primas e a inativação total ou parcial do comércio, escoadouro dos bens de consumo de giro rápido.
Da mesma forma como se amolda a embalagem flexível ao seu conteúdo sem perder a capacidade de conter, proteger, identificar, transportar e embelezar o produto – o setor também se amolda a cada dificuldade, demonstrando uma resiliência ímpar.
Espera-se que o segmento cresça e atinja o patamar de USD 200,5 bilhões até 2025, uma taxa anual composta de crescimento (CAGR) de 4,5%, impelido principalmente pela demanda de alimentos, bebidas e produtos fármacos, em decorrência da pandemia Covid-19.
E há ainda uma possível surpresa, em termos de crescimento, no setor de cosméticos – com a migração gradual de grandes marcas das embalagens rígidas (potes e frascos) para pouches ou bags flexíveis e refis.
O grande desafio a ser superado pela indústria é, de fato, entregar cada vez mais estruturas de embalagem resultem no menor impacto ambiental possível sem, contudo, onerar o produto ao dono da marca e ao consumidor final.
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