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Na última vez que nos falamos, comentávamos aqui de que enquanto uns choram, outros vendem lenço. Essa máxima é especialmente válida no desenvolvimento de novas soluções para a indústria farmacêutica.
Uma empresa norte-americana de especialidades na área de tintas e vernizes – a Chromatic Technologies Inc., – desenvolveu novas tintas termocrômicas (sensíveis à temperatura) totalmente isentas de bisphenol A, F e S, para atender as rigorosas exigências da indústria farmacêutica.
A pandemia acelerou (ou tirou da gaveta) muitos projetos relacionados às tecnologias de baixo custo que monitoram a cadeia do frio, identificam abusos na observação de certas temperaturas de acondicionamento ou envase, além de prover autenticidade.
O polêmico Bisphenol A – ou simplesmente BPA – foi categorizado há tempos como um “disruptor endócrino”, encontrado em diversos plásticos em contato direto ou indireto com alimentos e medicamentos (quem não se lembra do movimento para abolir o BPA dos bicos das mamadeiras e chupetas?).
A CTI incluiu em seu portfólio patenteado “CTI’s BlindSpotz™” a linha termocrômica isenta da substância e realizou o anúncio global esta semana. Esta pode ser uma pista do potencial outrora adormecido de rótulos, etiquetas e embalagens que tragam mais segurança e proteção à saúde e à vida, enquanto fornece aos clientes mais informação sobre os produtos – o nicho que chamamos hoje de embalagens e rótulos ativos e inteligentes.
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Nota de falecimento: Sr. Israel Sverner
Comunicamos com pesar o falecimento do Sr. Israel Sverner, empresário e fundador da Electroplastic (1956) e primeiro presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis, a ABIEF, entre 1977 e 1983, com nove mandatos à frente da entidade.
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Knud Wasserman alerta: menos impressão é mais
O editor da revista gráfica austríaca Graphische Revue, Sr. Knud Wasserman, escreveu para o newsletter oficial da Drupa sua opinião sobre os tempos atuais da pandemia e o futuro do mercado gráfico.
A despeito do título dramático – “menos impressão é mais”, as ideias são absolutamente coerentes. De acordo com dados de recente pesquisa da Smithers Pira, o setor de comunicação impressa global perdeu aproximadamente 35% da fatia do bolo para a mídia digital (redes sociais e publicidade online).
A consequencia, segundo o autor, foi o fechamento de 14% do númerto de gráficas apenas na Europa, além do encolhimento das vendas em todo o mundo. As mudanças tecnológicas são um grande elemento nessa migração.
Mas a grande contribuição é atentar ao fato de que a indústria gráfica continua presa à tecnologia, e não na reinvenção do modelo de negócios. Para ilustrar o conceito, Knud cita a myPostcard: usuários do app podem facilmente fazer o upload de fotos do Instagram e receber cartões postais personalizados em 24h na sua casa ou trabalho.
Veremos como o novo normal, pós-covid, vai remoldar o segmento gráfico e, assim como tem feito com a digitalização dos negócios de forma geral, vai acelerar a disrupção.
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Rapidinhas
- Esko publicou um white paper “Modelo de Maturidade Digital para Fornecedores de Embalagens”. Este paper, juntamente com o paper da Associação Americana de Rotogravura (mencionado na edição anterior do Infopack) serão divulgados aqui com respectivo link de acesso até o fim da semana. Vale a leitura!
- DP Studio lança um guia de design para o processo flexográfico. Ele pode ser solicitado gratuitamente pelo e-mail [email protected];
- Flint Group realiza webinar sobre a Importância do Controle de Processo na Impressão Flexográfica. As inscrições podem ser realizadas pelo link;
- A ProjetoPack foi convidada para mediar uma discussão de empresários de banda estreita, nesta quinta-feira, das 17h00 às 18h30, organizada pela consultoria Plano Gestão e com o apoio institucional da ABIEA;
- Cyan Tintas e Vernizes completou esta semana 20 anos de existência, comercializando tintas, vernizes e solventes para impressão em rotogravura e flexografia.
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