A ABIEF, Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis – divulgou ontem por e-mail os resultados de um estudo exclusivo feito pela W4Chem, indicando que a indústria de flexíveis superou a indústria como um todo neste terceiro trimestre do ano.
Mesmo as pequenas indulgências, como os doces e snacks, foram amplamente consumidos, conforme o presidente da entidade e empresário do setor, Rogério Mani, salientou em seu comunicado.
Foi registrada uma produção de 562 mil toneladas, uma alta de 8,8% em comparação ao trimestre anterior. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, atingiu-se o patamar de 1,588 milhão de toneladas. As importações chegaram a 50 mil toneladas e as exportações, 94 mil toneladas – uma balança comercial, portanto, favorável.
Como de costume, a indústria alimentícia apresenta-se como a principal cliente dos flexíveis, tendo absorvido 203 mil toneladas, seguida das aplicações de cunho industrial (98 mil tons), descartáveis (68 mil tons) e bebidas (56 mil tons).
Embalagens multicamada ainda representam a maioria do universo dos flexíveis, respondendo por 158 mil das 562 mil tons do trimestre. As monocamadas responderam com 154 mil tons e os filmes encolhíveis do tipo shrink (embora monocamada, são categorizados como uma família a parte), 75 mil tons.
O cenário poderia ter sido ainda melhor, caso não estivéssemos vivenciando no período em questão uma escassez de matérias-primas básicas, como resinas termoplásticas e até mesmo papelão ondulado para a fabricação de caixas, tão necessárias à expedição dos produtos acabados aos clientes.
FONTE:
Aislan Baer Fundador e CEO da ProjetoPack & Associados; Co-fundador da Inovagraf; Especialista em impressão e embalagens