Com uma receita anual em 2020 na ordem de EUR 6,66 bilhões (e um EBITDA que supera os EUR 1,3 bi), a sul-africana Mondi Group é uma das maiores convertedoras de embalagens flexíveis do mundo – e a maior do planeta em estruturas flexíveis com papel.
Recentemente, a empresa solidificou parceria com uma companhia polonesa, a SILBO, especializada em embalagens compostáveis, para criar uma embalagem de papel para a fazenda irlandesa Meade Farm Group, que produz batatas.
A embalagem inovadora foi idealizada para substituir o laminado de plástico, de difícil reciclagem, por uma estrutura de papel (fonte renovável) revestida também por um bio-material – certificada e compostável.
Trabalhando em conjunto por dois anos, a SILBO, Meade e a Mondi desenvolveram um saco com certificação FSC®, usando um papel kraft especial para prover a resistência ao manuseio necessária, enquanto o revestimento especial Sustainex® fornece resistência térmica e as barreiras adequadas para manter o frescor do produto embalado.
A embalagem conta ainda com múltiplos recursos de cunho sustentável, como uma janela para o produto feito com uma rede fabricada com amido de milho e impressão com tintas a base de água. Nada mais justo, a embalagem ganhou imediatamente um prêmio de inovação na Fruit Logistica.
A embalagem é o primeiro saco de batatas FFS (form, fill and seal) do mundo 100% compostável e com uma janela em rede para entregar a força, durabilidade, respiração em uma solução totalmente ecofriendly, explica Marcin Śpiewok, diretor de novos negócios da SILBO.
Nós, da ProjetoPack, acreditamos que a embalagem é sim disruptiva como “case ambiental”, mas mais do que isso, um exemplo de agregação de valor em uma embalagem de um produto tão commodity quanto um “saco de batatas”. Dá tese de mestrado, convertedores. Aprendam!
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