Voltando ao nosso programa de podcast PackCast (após um afastamento forçado em virtude da covid-19), fizemos uma entrevista com a convertedora de embalagens flexíveis Epema Embalagens. Mantendo o protocolo, aproveitamos o vídeo para o formato webcast em nosso canal do YouTube (convidamos a todos para se inscreverem em ambos, links ao longo da postagem).
Nosso bate-papo contou com a ilustre presença de Rogério Mani, presidente da empresa e também presidente para o biênio 2021 / 2023 da ABIEF, a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis.
Rogério, hoje com 45 anos de profissão no ramo dos plásticos, nos conta que resolveu dar vazão à sua veia empreendedora ao montar a sua primeira empresa – com o sugestivo nome de “Pólo Limão”, que representava comercialmente à época a Pedrini Plásticos, um ícone do setor em Santa Catarina.
A parada da empresa foi o gatilho para que Rogério começasse a empreender no âmbito industrial, adquirindo máquinas extrusoras, impressoras e de acabamento para a produção de sacos de polipropileno. Anos mais tarde, a Pólo Limão foi adquirida e incorporada ao grupo SOL, sob o nome de SOL PP – e Rogério passou a desempenhar um papel na diretoria comercial do grupo.
Em meados de 2007, ao sair definitivamente do grupo com a venda da sua participação acionária, adquiriu enfim a Epema – Empresa Paulista de Embalagens Agroindustriais, em Araraquara, interior do estado de São Paulo (uma empresa fundada pelas empresas Cutrale e Citrosuco, em 1987).
No momento da compra, a Epema era um pequeno convertedor de embalagens, que fazia inclusive raschel (a “redinha” para transportar produtos agrícolas como limões e laranjas) e produzia ao redor de 300 toneladas de materiais de embalagem mensalmente.
Hoje, 14 anos mais tarde, a convertedora – que possui um parque industrial moderno, com impressoras flexográficas gearless, laminadoras, extrusoras e máquinas de acabamento de alta produtividade – tem capacidade para produzir ao redor de 1500 toneladas, um crescimento impressionante.
Rogério nos conta emocionado e empolgado que há uma nova geração de jovens extremamente bem preparados começando a assumir as empresas de embalagens flexíveis, a exemplo de seu filho Alan Mani, que hoje trabalha ativamente nesta “nova fase” da companhia, bastante focado na operação, na formação das equipes e, principalmente, na gestão dos indicadores.
Entre muitos temas explorados – tais como a reconfiguração do mercado sob o prisma das matérias-primas e seu impacto no custo de fabricação, a sustentabilidade, a consolidação e tantos outros – Rogério nos explica que um dos fatores mais importantes e que tem potencial para “salvaguardar a indústria de embalagens flexíveis nacional” é a valorização do produto embalagem pelos próprios empresários.
Sugerimos fortemente que assista a entrevista na íntegra ou escute-a durante o caminho para casa ou trabalho em nosso podcast.
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