Dando sequencia à segunda temporada do nosso podcast, entrevistamos uma das maiores convertedoras de rótulos e etiquetas do mundo, a japonesa Sato, mediante sua subsidiária Prakolar, localizada em São Paulo, capital. Falamos com Mauricio Médici, diretor executivo da companhia.
Mantendo o protocolo, aproveitamos o vídeo para o formato webcast em nosso canal do YouTube (convidamos a todos para se inscreverem em ambos, links ao longo da postagem.
Com receita anual na ordem de USD 1 bilhão, o grupo Sato ocupa posição de destaque no setor de “Auto ID” (Identificação). Para a empresa, rótulos prime label são mais uma faceta da indústria de identificação dos produtos. A sinergia natural entre a auto identificação e o prime label atraiu a Sato para aquisições como a da Prakolar e da Okil, na Rússia.
Mauricio tem credenciais “extra” para emitir opiniões sobre a escassez das matérias-primas, dada a sua robusta experiência anterior em grandes laminadores de autoadesivo no Brasil.
Na visão do executivo, há uma assimetria histórica entre a oferta de insumos e a demanda (a baixa rentabilidade das companhias têm sido uma justificativa para o aumento das capacidades), agravada pela pandemia e posterior retomada. Todavia, o dito popular “Quem nunca comeu melaço, quando come se lambuza” explicaria os exageros nos aumentos dos preços.
A sustentabilidade é outro aspecto importante do negócio de rótulos e etiquetas para uma empresa com a envergadura da Sato. Há apostas importantes no setor de linerless label e de “faceless label”, em sendo a segunda uma disrupção da companhia.
Mauricio trouxe ainda inúmeros insights importantes sobre eficiência industrial, os limites da impressão analógica e digital, as vantagens reais de ser parte de uma empresa global (imbuída na cultura e tradição asiática) e do relacionamento interpessoal do gestor e dos colaboradores, em especial no chão-de-fábrica. Vale muito a pena assistir a este quase “MBA” proporcionado pela Prakolar aos ouvintes do podcast e telespectadores do nosso canal no YouTube.
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