O mundo já enfrentou diversas crises econômicas ao longo de sua história. Vivenciamos a alternância, em períodos cada vez mais curtos de tempo, de expansão e retração acompanhados de efeitos colaterais como recessão, inflação e estagflação.
Crises como o “crack de 29”, o fim do padrão ouro em 1971, o embargo do petróleo no conflito árabe-israelense de 1973, a revolução iraniana de 1979, a invasão do Irã pelo Iraque (1980), a “segunda-feira negra” de 1987, a crise do peso mexicano em 1994, a crise dos gigantes asiáticos de 1997, a crise do rublo de 1998, a bolha das pontocom em 2000, o atentado às Torres Gêmeas (2001), a crise argentina (2002), a grande recessão em 2008 (ou a crise do “subprime”), a crise da dívida européia (2009) e, agora, a crise do coronavirus (apenas um palpite de como chamarão este episódio nos livros de história).
Esta crise tem um componente um pouco distinto: ela acompanha um temor pela vida e saúde das pessoas e seus entes queridos.
Não é preciso ser um especialista em economia para inferir que tal temor se traduz em maior irracionalidade dos mercados; enquanto escrevemos estas linhas, um grande portal de notícias norte-americano divulga que em alguns hospitais da Nigéria, foram diagnosticados os primeiros casos de envenenamento por superdosagem de hidroxicloroquina, um medicamento que foi mencionado pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump como um “possível aliado” no tratamento de infectados com o Covid-19.
No Brasil, em menos de 24h, o medicamento esgotou nas farmácias, deixando pacientes de lúpus, que fazem uso contínuo do mesmo, absolutamente desamparados.
Outra diferença importante nas crises que enfrentamos desde a hipotecária dos anos 2008 é a grande disponibilidade de três recursos no planeta: smartphones, redes sociais e serviços mensageiros como o WhatsApp.
A disseminação de notícias falsas, que geram pânico na população se propaga a taxas sensivelmente mais altas do que qualquer vírus existente.
Numa conjuntura tão estressante quanto a que estamos experimentando, as pessoas estão mais suscetíveis às chamadas fake news.
Isso só reitera a imensa responsabilidade dos veículos de comunicação. Em primeiro lugar, responsabilidade em trazer os fatos de forma técnica, isenta e abrangente, para que o leitor tenha o conhecimento necessário para tomar decisões e tecer julgamentos sem “cabrestos”.
E a obrigação junto aos seus anunciantes, de que suas marcas e empresas não serão vinculadas à desinformação.
Infelizmente, jornais e revistas mainstream isentas no país é algo raro – embora talvez, para um veículo técnico e de nicho como a ProjetoPack em Revista, seja cômodo fazer estas constatações, uma vez que o “jogo” é muitíssimo mais ameno (temos consciência plena dessa situação privilegiada).
Seja como for, o momento pede atenção redobrada. O isolamento é um ambiente propício para a desinformação.
Por este motivo, além da ProjetoPack em Revista impressa, que segue normalmente este ano, estamos lançando o aplicativo da revista, para Android e iOS – os conteúdos serão disponibilizados gratuitamente até o fim desse período conturbado, a todos os interessados e ao nosso maling de mais de 18 mil profissionais do setor de embalagens, etiquetas, rótulos e impressão.
Em parceria inédita com o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, lançamos o Infopack na semana passada – um informativo eletrônico semanal com atualizações e notícias que impactem diretamente as empresas do nosso segmento. A assinatura é gratuita.
O próprio site institucional da ProjetoPack está sendo completamente reformulado e será atualizado na primeira semana de abril, com um blog de notícias bastante completo.
A todas as empresas anunciantes (e ex-anunciantes) da ProjetoPack em Revista, disponibilizaremos espaço gratuito na publicação, de forma que possam veicular informações inerentes ao seu planejamento para enfrentar a situação do covid-19.
Temas como novos horários de funcionamento, lay-offs ou ainda, contingenciamento de problemas logísticos. Basta nos enviar uma nota que revisaremos, adequaremos e publicaremos sem custo.
Por fim, e não menos importante, a pandemia diminuiu e deve reduzir ainda mais nas próximas semanas a atividade comercial de vendedores e representantes das empresas. Estar presente na revista (impressa e online) é uma oportunidade grande de manter contato frequente com clientes e prospects.
Não apenas uma oportunidade, mas uma vantagem comercial que pode se revelar vital no curso dos próximos meses.
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