Por definição, uma associação é uma forma de organização social voluntária, por reunião de dois ou mais indivíduos e usada como instrumento de satisfação de necessidades e defesa de interesses de uma determinada classe econômica ou profissional.
Ela jamais deve ser usada para ferir suscetibilidades nem tampouco ataques morais.
Ela deve fomentar ou mesmo apoiar iniciativas que almejem o interesse da classe a qual ela está outorgada a defender.
Como toda organização social, uma associação é feita por pessoas. E, muitas das vezes, interesses individuais prevalecem face aos interesses do coletivo.
Por este mesmo motivo, muitas delas esquecem ou simplesmente ignoram seus estatutos de origem e a missão não passa de um conjunto de palavras abandonadas em uma aba de seu site institucional.
Há menos de dois anos dirigindo a IDEAlliance na América Latina, tenho encontrado colegas realmente dispostos em criar algo genuinamente positivo ao mercado gráfico.
Tive esta mesma sensação boa quando aceitei o cargo de diretor técnico adjunto na ABTG, Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica.
Ainda mais recentemente, tive nova experiência engrandecedora ao receber tão o apoio da FTA Europa ao nosso evento Flexo Summit.
Quero compartilhar que ainda há esperança e que devemos nos cercar de bons exemplos sempre.
O mercado gráfico está em profunda transformação. E uma transformação só é completa quando os transformadores tem uma atitude acolhedora e servidora, livre de paradigmas e de vieses pessoais. O que o precisamos é de coletividade e empatia, duas características que nos diferenciam das máquinas.
Obrigado IDEAlliance, FTA Europa e ABTG, por me fazer acreditar que há pastos verdejantes por de trás das colinas.