Enquanto feiras em diversos segmentos (o que inclui o segmento gráfico e de embalagens) continuam sendo adiadas todos os dias – a mais recente, a ExpoPack México (2 a 5 de junho) – algumas organizadoras continuam firmemente posicionadas em datas relativamente próximas de feiras e congressos.
Neste racional sobre o ciclo de isolamento, restrições, estabilização e recuperação do mercado divulgado recentemente pela consultoria Deloitte, há uma previsão inicial de que a “sensação de higiene progressiva”, compreendida inicialmente no período entre setembro e outubro, possa fazer com que as pessoas se sintam novamente confortáveis para visita a locais públicos com aglomerações a partir de novembro.
Muitas empresas investiram recursos importantes em feiras internacionais como a Drupa, por exemplo. Todo um calendário de lançamento de soluções foi congelado por tempo indeterminado. Uma boa parte das grandes companhias expositoras tem encontrado uma forma de avançar, a despeito das feiras postergadas, com conferências e apresentações online aos clientes, a exemplo da bastante elogiada conferência da HP.
Outro desafio nos aguarda em 2021: o de equacionar a agenda das feiras e eventos. Além dos já programados naturalmente para o ano, haverá ainda toda a leva dos adiados em 2020. É preciso ter atenção redobrada, tanto do visitante, quanto do expositor. uma vez que nem todos os organizadores têm responsabilidade ou visão sistêmica na hora de programar seus eventos adiados e overlaps serão inevitáveis.