Este é o complemento da matéria “O elemento humano e os processos de capacitação”, escrita pelo colaborador André Gazineu na edição 59 da ProjetoPack em Revista.
As variáveis de entrada do modelo da pesquisa contemplaram os dados dos percentuais de rotatividade, devoluções, horas empregadas em T&D por colaborador e absenteísmo. A resposta do modelo foi o percentual de rentabilidade por colaborador.
A resposta do modelo obedece a distribuição de probabilidade normal (vide o alinhamento das respostas na linha de tendência normal).
A análise de regressão identifica que o percentual de devoluções é o fator que menos explica a rentabilidade por funcionário. Quando ao poder explicativo do modelo, o famoso R², é de 67,84% – considerado baixo.
É amplamente utilizado em circunstâncias onde tem-se interesse em avaliar as correlações probabilisticamente existentes entre os fatores de real importância que compõem um processo e uma variável resposta de interesse. Neste presente artigo, a variável resposta é a rentabilidade por colaborador. Para entender como esta resposta é influenciada pelo absenteísmo e horas de T&D por colaborador, o gráfico de superfície de resposta demonstra esta correlação:
A partir do modelo exposto, é possível compreender a relação entre o índice de absenteísmo e horas empregadas em T&D e identificar o ponto ótimo que maximiza a rentabilidade por colaborador. Outro fator interessante que dividem os dois grupos de empresas é a classificação conforme o grau de instrução. Abaixo, o grupo classificado como alta tecnologia:
Aqui, um grupo de empresas de baixa tecnologia: