Todo o tipo de micro empreendimento de baixo investimento e com a possibilidade de se fabricar em casa e vender pela internet tem sido potencializado no período de pandemia.
A impossibilidade da reabertura em tempo integral do comércio, o desemprego em alta e a necessidade de receita para pagar as contas são alguns dos bons motivos para que as pessoas estejam criando estampas e vendendo roupas e acessórios (principalmente máscaras) em lojas virtuais e redes sociais como Facebook e Instagram.
O mercado de DTG – do inglês, Direct-To-Garment (impressão direta sobre a roupa) – consiste na utilização de impressoras inkjet especialmente adaptadas para a impressão de imagens ou estampas em tecidos. Este setor literalmente revolucionou a indústria da moda nos últimos anos.
A conciliação adequada da tecnologia de impressão (cabeçotes inkjet), primers, tintas e suportes (tecidos de fibras naturais, sintéticas ou combinações de ambos) definirá não apenas a qualidade técnica dos impressos como também os custos de fabricação e, por conseguinte, o mercado de atuação.
Em tempo: a última pesquisa do PayPal apontou que o número de lojas virtuais saltou de 930 mil em agosto de 2019 para 1,3 milhão até agosto de 2020.
Uma parte são lojistas tradicionais, que acabaram por devolver os espaços físicos em razão dos custos e constantes fechamentos totais ou parciais do comércio; outra parte, são empreendedores – pessoas físicas e jurídicas, tais como gráficas de comunicação visual, copiadoras de bairro e pequenas gráficas offset – que enxergaram na venda de vestuário impresso uma oportunidade.
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