Começamos o ano de 2020 bastante motivados em dar sequência à pauta especial de sustentabilidade na cadeia de embalagens flexíveis, etiquetas e rótulos – muito embora os conceitos sejam universais no âmbito de quaisquer indústrias gráficas e convertedoras.
Não temos a pretensão de trazer respostas definitivas a esta intrincada questão do plástico e do meio-ambiente, mas contribuir positivamente à discussão, abordando pontos de vista complementares ou antagônicos oriundos dos diversos participantes da cadeia, esmiuçando detalhes de tecnologia e buscando sempre o contraditório. Nossos quase dezoito anos de consultoria no chão-de-fábrica nos ensinaram que é no contraditório – no ponto fora da curva – que se encontra a matéria-prima para a geração de ideias disruptivas.
Assim sendo, o primeiro artigo central desta pauta delicada suscita a reflexão acerca de um dos três pilares dos chamados 3R’s – o ato de “Reduzir” (os outros são Reutilizar e Reciclar; mais recentemente, um quarto R tem sido apresentado – o “Repensar”).
Quando falamos de embalagens, a primeira onda de sustentabilidade é a redução: diminuir a área e a espessura totais. Espessura cada vez mais fina é um pedido tão recorrente dos donos das marcas, que se tornou quase um mantra. Mas será que essa “anorexia” das embalagens também não resultaria em alguns efeitos colaterais nocivos? Entregar embalagens finas demais poderia, de alguma forma, comprometer a integridade do produto ou reduzir o seu tempo-de-vida em prateleira? Ou ainda, gerar um índice de aparas na conversão maior, por conta da dificuldade operacional em manter, por exemplo, acurado controle de tensão no manuseio de películas tão finas? E, se isso de fato ocorre, o modelo de avaliação da sustentabilidade adotado pelo comprador não deveria considerar estas questões?
“Tudo o que é excessivo, traz prejuízos à saúde”, já diziam sabiamente as nossas mães.
Temos tantos outros artigos interessantes nesta e nas próximas edições, que você não pode perder. Avise aos amigos do trabalho e colegas de profissão. Quando mais gente debatendo, mais positiva e sensata será a conciliação entre meio-ambiente, plástico e embalagens.
Por fim, iniciamos também um projeto especial junto a parceiros da cadeia. Os convertedores Camargo Embalagens e Lamine, juntamente com outros colaboradores diretos e indiretos, aventuraram-se conosco na concepção e produção de envelopes para a ProjetoPack em Revista, com materiais especiais – desde filmes mais finos até os compostáveis, os quais acompanharão a revista a cada edição. Não percam.
Os nossos assinantes poderão baixar o aplicativo gratuito Ready4AR na Google Play ou Apple Store – é fácil e rápido. Em seguida, abrir o aplicativo e a câmera do seu dispositivo móvel para a face frontal do envelope e assistir o vídeo, especialmente produzido para explicar os detalhes do projeto e da pauta de sustentabilidade de 2020. Para você que é também nosso parceiro e acompanha de perto o nosso trabalho, assista o vídeo aqui!