O mercado mundial de rótulos e etiquetas é, sem dúvida alguma, um dos setores da indústria gráfica que só cresce. Sem um rótulo bonito, os frascos – garrafas, recipientes plásticos e uma parcela relevante das latas – não ganham o devido destaque no ponto-de-venda.
Existem dezenas de nichos, com convertedores altamente especializados. São tantas variações que fica realmente difícil classificar, de forma ordenada e concisa, esta indústria tão dinâmica.
No entanto, duas grandes categorias podem nos ajudar a agrupá-los: existem os rótulos que são impressos e acabados em papel ou substratos sintéticos (filmes plásticos, folha de alumínio e plásticos metalizados, por exemplo) e que recebem algum tipo de adesivo ou cola no instante da rotulagem (um apelido conhecido seria o rótulo “lambe-lambe).
E há, por outro lado, a família dos rótulos e etiquetas que já possuem adesivo na sua estrutura antes mesmo de serem impressos. Estes adesivos são ativados por pressão, umidade ou temperatura no instante da rotulagem.
Até aí, fácil. Certo?
Existem ainda algumas sub categorias interessantes, que acabam dificultando a vida na hora de classificarmos tudo:
- Os rótulos manga (sleeves), que podem envolver um frasco por ação do calor (shrink sleeves, também chamados de termoencolhíveis) ou ação do estiramento (stretch labels ou rótulos esticáveis);
- Há também os rótulos In-Mold (no molde), que podem ser injetados, soprados ou termoformados;
- Os rótulos autoadesivos convencionais possuem um subgrupo sem uma parte importante da sua estrutura – o liner. São os chamados rótulos “linerless” (sem liner);
- Não podemos esquecer dos rótulos termo transferíveis (heat transfer) – um produto no qual o rótulo em si é apenas um elemento de transferência que transporta ou carrega a impressão para a superfície do objeto a ser decorado.
Muitas destas opções podem ser fornecidas em bobinas convencionais ou picotadas ou mesmo, em unidades avulsas ou posicionadas em um magazine (um compartimento de metal ou plástico).
Com tantas opções, como é que os clientes optam por uma ou outra opção?
É claro que a primeira coisa que vem à mente do cliente é o custo. Verdade seja dita.
Mas a segunda coisa (em alguns casos, a primeira) é a estética. O aspecto visual atrativo que a sua marca espera entregar aos consumidores. Para alguns donos de marca, uma aparência mais premium – que demandará efeitos visuais diferenciados, especialmente nos acabamentos.
A durabilidade também é um fator de escolha. Alguns produtos rotulados, tais como alimentos, têm um prazo de vida curta na prateleira dos supermercados. Precisam girar rápido para que não tenham suas propriedades comprometidas.
Outros produtos, como os de higiene e limpeza e de beleza e cuidados pessoais têm uma vida de prateleira mais alongada, exigindo uma durabilidade maior.
O próprio ambiente de consumo é um fator decisivo. Um rótulo de xampu vai ser exposto a um ambiente muito mais crítico do que o rótulo do frasco de remédio. Calor ou frio, umidade elevada, sujeira, luz… são todos fatores que exigem um rótulo mais resistente.
A flexibilidade de produção é outro tema importante. Ninguém quer comprar mais do que efetivamente precisa. Dinheiro parado em estoque – principalmente de materiais secundários como embalagens e rótulos – é algo que incomoda os clientes. Certas soluções de rotulagem são entregues em quantidades menores e mais rapidamente.
No mundo atual, as questões ambientais são uma preocupação e uma prioridade. Reciclabilidade, destinação dos resíduos, ciclo de vida, pertencimento ou não a um ecossistema circular etc.; tudo está sob judice na escolha por uma solução de rotulagem.
Performance de rotulagem ou etiquetagem é mais um ponto nevrálgico. O cliente quer produzir muito, em pouco tempo, com set-up ágil e sem necessidade de reajustes ao longo da produção. Preferivelmente, com pouca ou quase nenhuma perda no processo.
Em alguns mercados, há uma necessidade profunda de dispositivos que evitem ou dificultem a falsificação dos produtos. Uma demanda que, aliás, só tende a aumentar.
A quantidade de informação promocional e legal que precisa ser veiculada no rótulo é outro fator de escolha. Fator esse que tem inclusive impulsionado o mercado de rótulos termoencolhíveis, em virtude do máximo aproveitamento do corpo da garrafa ou recipiente.
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